A dedicação dos alunos do cmm
Ontem tivemos
uma noite de testemunhos dos alunos. Eles compartilharam histórias comoventes
como dedicam suas vidas a Deus e priorizam o aprendizado missionário:
Luan foi
roubado no caminho para o CMM. Ele estava com seu último dinheiro e uma oferta
da Igreja carente, para pagar a taxa do curso. Estava arrasado porque tinha
perdido tudo que tinha e deixado sua esposa e seu filho sem nenhum tostão em
casa. Divulgamos o caso dele na nossa rede de intercessão. Um intercessor da Suiça
se prontificou em pagar a taxa de seu curso. Além disso os alunos arrecadaram
entre si uma oferta para mandar para sua família.
Luis
Ricardo recebe o curso pago por uma ONG norueguesa da igreja luterana. O patrão
da empresa onde trabalhava, porém, não queria dar férias em janeiro para ela e
liberá-lo para poder participar do CMM. Ele simplesmente preferiu abrir mão do
emprego para ser capacitado para a missão no Reino de Deus.
Eduardo mora
em um povoado chamado Serrinha, no meio do SERTÃO do Piauí. Ele já está no
último período do CMM e vai se formar este ano. Como não tinha dinheiro para pagar
a taxa, vendeu sua única moto, veículo essencial para quem mora no interior,
para não perder seu último ano. Deus proverá um outro meio de transporte para
divulgar o evangelho nos povoados nos arredores de Serrinha, como o povoado “Cala
boca”, que ele tem atendido com sua igreja.
Alexandro e
Aline deixaram e seus dois filhos (10 e 3 anos) seus empregos e sua casa grande
no Rio de Janeiro há um ano atrás para morar em Lagoa Alegre. Eles estão fundando
uma igreja no povoado de Vinagreira a 30 km da cidade. Quando antes ganhavam juntos
quase 6 salários, agora a igreja no Rio manda mais ou menos R$ 1000.00 para os sustento
e trabalho missionário, e infelizmente nem todo mês essa oferta realmente cai
na conta deles. Estão aguardando a igreja a enviar a oferta do mês de janeiro,
que pagará a taxa do curso e não vai sobrar nada. “O Senhor sempre cuidou da
gente” nos responderam, quando perguntamos de que viveriam no restante do mês.
Ana
Cristina é a caçula da família. Seus pais que moram numa cidade do interior já
são idosos. É muito comum que a filha mais nova é criada para cuidar dos pais na
velhice e tradicionalmente fica em sua casa paternal. Mas dessa vez, Ana
Cristina veio para o CMM com “mala e cuia”, para ficar e se tornar missionária
no Sertão.
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